Amanhã vou assistir pela terceira vez a uma autópsia. Já sei o que vai acontecer do início ao fim. Não tenho especial prazer no processo mas quero ir. Hei-de conseguir explicar melhor porquê.
Tal como as ciências, a nossa vida não é um traço contínuo e é abalada de vez em quando por mecanismos de ruptura. Kuhn chamava a isto a mudança de paradigmas.
O último mês destituiu o meu pequeno ex-paradigma, o modo como via o mundo. Estou a estrear um outro, nem melhor nem pior, e é como conduzir um carro diferente do nosso.
Dá-me jeito desculpar a minha falta de iniciativa com o Kuhn mas ele concordaria comigo que após uma fase de ruptura é crítico começar de novo.
Este Inverno…
-
…para além de frio está a ser bonito. As árvores despidas e a luz demasiado
branca e suave fazem as minhas delícias. A pouca chuva também me agrada.
Não es...
JOSÉ: A ARTE DE NÃO AMARGAR NA VIDA
-
Imagine um menino mimado, que o pai faz todas as vontades. Um menino que
faz queixa dos irmãos e por isso, passa a ser odiado pelos mesmos. Pense
num menin...
Sereno Regresso I
-
Sempre gostei do campo e da Natureza. Afinal, nasci em pleno Ribatejo, a
uns 20 killometros da magnífica e sempre portuguesa Lezíria (e a propósito
disso,...