sexta-feira, 29 de maio de 2009

Amanhã vou assistir pela terceira vez a uma autópsia. Já sei o que vai acontecer do início ao fim. Não tenho especial prazer no processo mas quero ir. Hei-de conseguir explicar melhor porquê.

Coragem!

Tal como as ciências, a nossa vida não é um traço contínuo e é abalada de vez em quando por mecanismos de ruptura. Kuhn chamava a isto a mudança de paradigmas.

O último mês destituiu o meu pequeno ex-paradigma, o modo como via o mundo. Estou a estrear um outro, nem melhor nem pior, e é como conduzir um carro diferente do nosso.

Dá-me jeito desculpar a minha falta de iniciativa com o Kuhn mas ele concordaria comigo que após uma fase de ruptura é crítico começar de novo.