terça-feira, 14 de abril de 2009

Chocolate


"On croyait tout savoir du chocolat… C’était avant de rencontrer Pierre Marcolini."

É verdade, para os mais exigentes gourmets, tais como esta que vos fala, não há chocolate como os Marcolini. Godiva, Valrhona, Nehaus, Leonidas? Pequenos acidentes açucarados para tardes aborrecidas e mulheres com tendências auto-destrutivas. Marcolini move-se em esferas mais elevadas e reserva-se para quem tem força de vontade. Senão, pensemos nas 3 regras máximas para a sua degustação:

1) NUNCA, jamais, comer um marcolini quando se está com fome - não se trata de um snack!
2) Restringir ao máximo o número de unidades/dia - além do preço exorbitante, convém que a memória de cada sabor perdure meses.
3) Conhecer aquilo que se está prestes a provar - o objectivo é concentrar toda a nossa atenção no momento, e não em divagações superflúas questionando se o sabor divinal se deve à violeta ou aos pistachios.

Eu não gosto assim tanto de chocolate mas perco-me por estes bonbons.

A moratória

Ofereceram-me um moleskine. Não sei o que fazer dele. Aliás, antes até de lá pôr o meu nome, já fui capaz de o perder. O meu subconsciente sabota constantemente qualquer tentativa de verdadeira introspecção.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Catarse educada

Ninguém insulta com tanta simpatia e alegria como esta amiga aqui.



"***k u very, very much!"

Somos apologistas dos bons modos e da boa disposição, mesmo no que diz respeito aos minúsculos ódios pessoais.
Ontem o meu portátil voltou para casa, arranjado por uma quantia demasiado módica para ser terapêutica. Assim, até que o efeito placebo passe, retomo os meus apontamentos noite adentro - com prejuízos adicionais para este espaço.